Enquanto em um lado tinha urbanização avançada, possuía casa de ópera e se orgulhava de sua elite educada, que contava com uma organização política de mulheres, da população que buscava garantir a participação feminina nas decisões políticas da sociedade paraense, do outro lado estavam uma imensa população vivendo em condições precárias, sem saneamento, correndo risco de pegar inúmeras doenças. 
       São poucos os relatos sobre o cotidiano de Belém durante o tempo em que lutou por sua autonomia contra as forças imperiais, mas não é difícil imaginar a sensação de insegurança total da população, principalmente a mais pobre e de desorganização da estrutura urbana em um período prolongado de conflitos.
       A incorporação da Província do Grão-Pará e Rio Negro ao Império Brasileiro não foi feita com tranquilidade. Composta por uma parcela de indígenas, negros, escravos e mestiços, a maior parte da população vivia em péssimas condições no interior e nos arredores de Belém.
                              
                 

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